Em 1948 a Jaguar lançou o motor XK de seis cilindros começando por introduzi-lo no XK120.

O XK 120 começou a sua carreira como um modelo de produção limitada, mas a positiva reacção do público acabou por o transformar numa peça essencial da produção da empresa.

A primeira berlina a utilizar o motor do XK foi o Mark VII, que surgiu em 1950,sendo uma "limousine" de luxo que teve grande êxito comercial.

Em 1955 a marca introduz o jaguar 2,4 litros um 4 lugares compacto com o motor de 6 cilindros com capacidade reduzida.
Começou por ser um sucesso imediato no mercado, mas as vendas vieram a cair, pois no mercado mais importante da Jaguar, os Estados Unidos, o modelo era considerado muito fraco para um carro de luxo. A solução veio a surgir em 1957 com a adaptação da versão do XK de 3,4 litros com 210cv, um motor com capacidade de proporcionar uma velocidade máxima de 193Km/h.

Em 1959 o carro foi aperfeiçoado com a introdução da gama MK 2. Uma versão
não só mais eficiente, com os pneus alargados para proporcionar maior aderência, mas mais atraente tornando-o um dos 4 portas mais bonitos e mais rápidos do mundo.

Esta nova gama manteve-se fiel aos motores de 2,4L de 120cv e 3,4l de 210cv. Mas a grande novidade do Mark 2 foi a
Introdução do 3,8l com 220cv. Uma potência que atingia mais de 210 km/h e que permitiu a jaguar dominar as corridas de Turismo e os Ralis.

Apesar da configuração desportiva, os bancos eram revestidos a pele de qualidade e o tablier era todo em madeira de "raiz de nogueira polida" criando uma mística de luxo num modelo que mesmo tendo um elevado potencial de "performance" era todo suave e silencioso em condução normal.
As performances que apresentava, faziam deste modelo um caso único.

o seu motor, travões e caixa de velocidades eram na data do mais evoluído que existia.